segunda-feira, abril 17, 2006

Quem Viu OuViu





Sobre a estreia de "Cantos da Língua":
(…) verdadeiramente espectacular e adequado à celebração (do Dia Mundial do Teatro), porque o teatro vive da palavra dita e cantada. Palavras ditas e cantadas, sentidas e vividas, comunicadas e comprometidas foi o que o Zé Rui e a Mariana Abrunheiro ofereceram, lindamente embrulhadas em arte, juntamente com os Três Magníficos Mosqueteiros: Carlos Peninha, Lydia Pinho e Miguel Cardoso foram brilhantes na execução dos originais com que Carlos Peninha musicou os textos. Música serenamente ritmada, de raiz popular, mas servida na bandeja de uma “Orquestra de Câmara”, cheia de delicadeza no contacto com as vozes.As luzes de Luís Viegas e da sua equipa, tal como o grafismo do Zé Tavares, completaram o “embrulho” servido ao público, que esgotou por completo a lotação da sala. Mariana Abrunheiro, vestida de fogo, brilhou na noite de forma esplendorosa. (…) foi a sua voz, ao mesmo tempo cheia de força e delicadeza, foi o seu corpo, que vibra quando canta, numa comunicação linear, que hipnotiza plateias. José Rui, ao seu lado, reafirmou a sua arte de dizer. Na sua boca, os textos ganham vida nova e nunca são demais. Sabe escolhê-los e até uma anedota se torna um bom texto teatral e…literário. Também escreve alguns, e são bonitos, mas raramente os oferece ao público. Prefere percorrer as páginas de autores mais ou menos consagrados, mas que sabem (d)escrever em formas belas a realidade em que a vida nos envolve…com poesia.O humor também esteve ao lado do amor, que é a razão de estar vivo: amor às pessoas, às coisas, aos animais, à natureza, às ideias, aos compromissos, aos ideais, àquilo em que se acredita. E daí nascerá a Paz, bem essencial, tão indispensável como o ar que se respira. À saída, foi lançada uma OPA destinada à aquisição do CD que irá ser gravado.(…)Faltará a imagem, mas quem viu, ou tiver a oportunidade de ver, não deixará de re-ver, quando ouvir a gravação. (…)
F.M. – Folha de Tondela – 24.03.06

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

é justo, digo eu.

12:10 da tarde  

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